A sede de contar histórias com imagens únicas, de fazer a fotografia perfeita, de ver gente feliz…
Confrontou-se cedo com sensações que não conseguia explicar, sentidas ao ver imagens fotográficas que retratavam realidades, de uma forma poderosa e impactante…
Queria ter um papel ativo naquela forma de arte e por isso, ainda frequentando a escola secundária, apresentou publicamente as primeiras fotografias, num trabalho conjunto que pretendia alertar para questões ambientais na Lagoa de Óbidos. Logo a seguir, montou um laboratório fotográfico, base de experimentação e ferramenta que muito o ajudou na exploração de soluções criativas para as suas imagens.
Os trabalhos mais “formais” não condicionaram, em nada, a ambição de registar “a” fotografia perfeita e seguramente não inibiram a primitiva vontade de explorar. A fotografia étnica e de viagem, acaba por promover um sentido de melhoria continua e de aprendizagem constante. Por isso os diferentes portfólios complementam-se e são na verdade um só.
A relação próxima e cúmplice com as pessoas fotografadas, resulta em trabalhos com cunho pessoal e descontraído. Faz parte integrante dos eventos em que participa, “estando, sem estar”. É assim que se move e é assim que quer ser reconhecido.
Sobre o livro Crónicas de um Aprendiz de Aventureiro